6 de set. de 2009

vai e volta,

Andava pelas ruas sem rumo, suas mãos eram gelada.
Gostava do sol, da brisa e do caos da cidade. Sentia que aquilo fazia com que pudesse se sentir vivo, por mais que não sentisse isso. Reclama da falta de aventura nos seus dias pacatos, sentia falta de alguém. Na verdade, esse alguém até fazia parte do seu cotidiano, de forma direta e indireta, mas não era exatamente o que queria que fosse. A intensidade, o desejo que sentia era maior. Talvez algo inesplicável.
Parou por um instante, estava em frente a uma Avenida. Viu que ali era seu limite, não podia mais seguir, estava cansada em todos os sentidos. Sentou-se na calçada e ficou observando os carros passarem. Para se sentir mais confortável, retirou os tênis e permaneceu apenas de meias, assim podia sentir a brisa em seus pés. Abriu a mochila e retirou seu velho mp3 onde haviam suas músicas preferidas, ali era o seu refúgio, a música, o alimento de sua alma.

[. . . ]
Sem perceber já estava anoitecendo. Guardou o mp3 na mochila, calçou o tênis, deu um grande suspiro e levantou-se. Olhou para o horizonte e viu que estava em degradê...



Alguns passos a mais, alguns a menos. Afinal, que diferença fazia?

Nenhum comentário: