28 de mai. de 2009

aula de teatro,

nomes, apresentação, frases sem nexo, risos, alongamento, concentração, equilibrio, movimentos corporais, memorização, musica, medo, escuro, deita, levanta, corre, para, senta, palmas, cachinhos, idéias...

esse foi o incenART de hoje *-*

26 de mai. de 2009

sem delongas,

"que o esforço para lembrar, é a vontade de esquecer."

17 de mai. de 2009



sanduiches, brigadeiro, suco, biscoito maizena, fotos, uno, risos, passeio, bolhas de sabão...

dia muito bom, obrigada pessoas :*

13 de mai. de 2009

Sai a passeio,

"Sai a passeio, mal o dia nasce,
Bela, nas simples roupas vaporosas;
E mostra às rosas do jardim as rosas
Frescas e puras que possui na face.

Passa. E todo o jardim, por que ela passe,
Atavia-se. Há falas misteriosas
Pelas moitas, saudando-a respeitosas...
É como se uma sílfide passasse!

E a luz cerca-a, beijando-a. O vento é um choro
Curvam-se as flores trêmulas ... O bando
Das aves todas vem saudá-la em coro ...

E ela vai, dando ao sol o rosto brendo.
Às aves dando o olhar, ao vento o louro
Cabelo, e às flores os sorrisos dando..."

10 de mai. de 2009

cotidiano,

Caminhava todos os dias pela rua coberta de folhas secas e lodo.
Passava exatamente ás sete e dez da manhã e novamente ao meio-dia, de segunda à sexta-feira. Achava aquilo completamente normal, já fazia parte da sua rotina...

4 de mai. de 2009

A continuação do parque,

Sentou-se na sua poltrona predileta. Abriu o livro de crônicas, que estava lendo há semanas. Nesse dia, havia assuntos urgentes para resolver, como ir ao médico fazer seu “check-up” e deixar uma encomenda na casa de um amigo. Depois das atividades, sentou-se novamente em sua poltrona de couro que ficava logo à frente a janela.

Era um jovem de boa memória, pois saberia contar as crônicas completas, para quem quisesse perguntar. Sabia o nome dos coadjuvantes e protagonistas de todas as crônicas. Para ele era como se cada personagem existisse. Se alguém pedisse para descrever, ele conseguiria perfeitamente. Divertia-se bastante com a leitura e assim, passava horas e horas sem nenhuma pausa. Cada palavra entrava em sua memória e assim ia absorvendo toda a estória.

A concentração era absoluta. Aos poucos, os personagens iam adquirindo cor e vida foi testemunha de um julgamento de um traficante. O mesmo estava depondo diante ao juiz, quando alguém do réu, o interrompeu dizendo “criminoso criminoso”. O juiz pede silêncio e continua a ouvir o traficante, que começara a suar demasiadamente. O suor dele incomodava o leitor, que logo se dispersou da crônica e perdeu-se diante a estória. Depois de alguns suspiros e uma tosse, voltou à leitura com a mesma concentração de antes. Pode presenciar assim o fim do julgamento, onde o traficante foi condenado culpado.

Sentiu a emoção tomando conta de si entre as quatro paredes daquele quarto e a janela a sua frente. Quem passasse por ali, poderia perceber o quão compenetrado estava o jovem sentado na poltrona de couro lendo seu livro de crônicas.

3 de mai. de 2009

Mais uma noite de chuva, mais uma noite sem estrelas, mais uma noite sem a lua.
O mesmo ar, as mesmas pessoas, as mesmas músicas, as mesmas palavras, as mesmas idéias, os mesmos programas para os finais de semana, os mesmos planos...

Chega um e diz que está na hora de mudar, você muda?
Não.
Aí você passa dias e dias com a sua vidinha pacata
e você me diz: Tanto faz!
É, a vida muda de qualquer jeito. Para você pode até parecer que não, porque afinal de conta você continua do mesmo jeito. Mas é, a vida é curta e ás vezes é bom curtir um pouco, sair um pouco da rotina. E você ainda continua insistindo no "Não".
E eu digo: Então tá, com licença que eu vou ali respirar um pouco.

cansei.

1 de mai. de 2009

Tudo está perdido mas existem possibilidades.
Tínhamos a idéia, mas você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia
Já passou, já passou - quem sabe outro dia.

-
quem sabe não foi ao contrário...