nomes, apresentação, frases sem nexo, risos, alongamento, concentração, equilibrio, movimentos corporais, memorização, musica, medo, escuro, deita, levanta, corre, para, senta, palmas, cachinhos, idéias...
esse foi o incenART de hoje *-*
28 de mai. de 2009
26 de mai. de 2009
17 de mai. de 2009
13 de mai. de 2009
Sai a passeio,
"Sai a passeio, mal o dia nasce,
Bela, nas simples roupas vaporosas;
E mostra às rosas do jardim as rosas
Frescas e puras que possui na face.
Passa. E todo o jardim, por que ela passe,
Atavia-se. Há falas misteriosas
Pelas moitas, saudando-a respeitosas...
É como se uma sílfide passasse!
E a luz cerca-a, beijando-a. O vento é um choro
Curvam-se as flores trêmulas ... O bando
Das aves todas vem saudá-la em coro ...
E ela vai, dando ao sol o rosto brendo.
Às aves dando o olhar, ao vento o louro
Cabelo, e às flores os sorrisos dando..."
Bela, nas simples roupas vaporosas;
E mostra às rosas do jardim as rosas
Frescas e puras que possui na face.
Passa. E todo o jardim, por que ela passe,
Atavia-se. Há falas misteriosas
Pelas moitas, saudando-a respeitosas...
É como se uma sílfide passasse!
E a luz cerca-a, beijando-a. O vento é um choro
Curvam-se as flores trêmulas ... O bando
Das aves todas vem saudá-la em coro ...
E ela vai, dando ao sol o rosto brendo.
Às aves dando o olhar, ao vento o louro
Cabelo, e às flores os sorrisos dando..."
10 de mai. de 2009
cotidiano,
Caminhava todos os dias pela rua coberta de folhas secas e lodo.
Passava exatamente ás sete e dez da manhã e novamente ao meio-dia, de segunda à sexta-feira. Achava aquilo completamente normal, já fazia parte da sua rotina...
Passava exatamente ás sete e dez da manhã e novamente ao meio-dia, de segunda à sexta-feira. Achava aquilo completamente normal, já fazia parte da sua rotina...
4 de mai. de 2009
A continuação do parque,
Sentou-se na sua poltrona predileta. Abriu o livro de crônicas, que estava lendo há semanas. Nesse dia, havia assuntos urgentes para resolver, como ir ao médico fazer seu “check-up” e deixar uma encomenda na casa de um amigo. Depois das atividades, sentou-se novamente em sua poltrona de couro que ficava logo à frente a janela.
Era um jovem de boa memória, pois saberia contar as crônicas completas, para quem quisesse perguntar. Sabia o nome dos coadjuvantes e protagonistas de todas as crônicas. Para ele era como se cada personagem existisse. Se alguém pedisse para descrever, ele conseguiria perfeitamente. Divertia-se bastante com a leitura e assim, passava horas e horas sem nenhuma pausa. Cada palavra entrava em sua memória e assim ia absorvendo toda a estória.
A concentração era absoluta. Aos poucos, os personagens iam adquirindo cor e vida foi testemunha de um julgamento de um traficante. O mesmo estava depondo diante ao juiz, quando alguém do réu, o interrompeu dizendo “criminoso criminoso”. O juiz pede silêncio e continua a ouvir o traficante, que começara a suar demasiadamente. O suor dele incomodava o leitor, que logo se dispersou da crônica e perdeu-se diante a estória. Depois de alguns suspiros e uma tosse, voltou à leitura com a mesma concentração de antes. Pode presenciar assim o fim do julgamento, onde o traficante foi condenado culpado.
Sentiu a emoção tomando conta de si entre as quatro paredes daquele quarto e a janela a sua frente. Quem passasse por ali, poderia perceber o quão compenetrado estava o jovem sentado na poltrona de couro lendo seu livro de crônicas.
Era um jovem de boa memória, pois saberia contar as crônicas completas, para quem quisesse perguntar. Sabia o nome dos coadjuvantes e protagonistas de todas as crônicas. Para ele era como se cada personagem existisse. Se alguém pedisse para descrever, ele conseguiria perfeitamente. Divertia-se bastante com a leitura e assim, passava horas e horas sem nenhuma pausa. Cada palavra entrava em sua memória e assim ia absorvendo toda a estória.
A concentração era absoluta. Aos poucos, os personagens iam adquirindo cor e vida foi testemunha de um julgamento de um traficante. O mesmo estava depondo diante ao juiz, quando alguém do réu, o interrompeu dizendo “criminoso criminoso”. O juiz pede silêncio e continua a ouvir o traficante, que começara a suar demasiadamente. O suor dele incomodava o leitor, que logo se dispersou da crônica e perdeu-se diante a estória. Depois de alguns suspiros e uma tosse, voltou à leitura com a mesma concentração de antes. Pode presenciar assim o fim do julgamento, onde o traficante foi condenado culpado.
Sentiu a emoção tomando conta de si entre as quatro paredes daquele quarto e a janela a sua frente. Quem passasse por ali, poderia perceber o quão compenetrado estava o jovem sentado na poltrona de couro lendo seu livro de crônicas.
3 de mai. de 2009
Mais uma noite de chuva, mais uma noite sem estrelas, mais uma noite sem a lua.
O mesmo ar, as mesmas pessoas, as mesmas músicas, as mesmas palavras, as mesmas idéias, os mesmos programas para os finais de semana, os mesmos planos...
Chega um e diz que está na hora de mudar, você muda?
Não.
Aí você passa dias e dias com a sua vidinha pacata
e você me diz: Tanto faz!
É, a vida muda de qualquer jeito. Para você pode até parecer que não, porque afinal de conta você continua do mesmo jeito. Mas é, a vida é curta e ás vezes é bom curtir um pouco, sair um pouco da rotina. E você ainda continua insistindo no "Não".
E eu digo: Então tá, com licença que eu vou ali respirar um pouco.
cansei.
O mesmo ar, as mesmas pessoas, as mesmas músicas, as mesmas palavras, as mesmas idéias, os mesmos programas para os finais de semana, os mesmos planos...
Chega um e diz que está na hora de mudar, você muda?
Não.
Aí você passa dias e dias com a sua vidinha pacata
e você me diz: Tanto faz!
É, a vida muda de qualquer jeito. Para você pode até parecer que não, porque afinal de conta você continua do mesmo jeito. Mas é, a vida é curta e ás vezes é bom curtir um pouco, sair um pouco da rotina. E você ainda continua insistindo no "Não".
E eu digo: Então tá, com licença que eu vou ali respirar um pouco.
cansei.
Assinar:
Postagens (Atom)