Uma noite fria e iluminada. A luz da lua clareava a face da garota que se debruçava diante do para-peito da janela, observará o céu nublado.
Ela carregava consigo uma expressão de triste, melancólica. Punha-se a suspirar ofegante a cada segundo. Esperava vê-lo o quanto antes, queria abraçá-lo naquele momento. Ingênua era, pois acreditava que pudesse acabar com todos os problemas do mundo e seus próprios.
Foi então que começou a chover, ela se levantou e fechou a janela.
Ficou parada em frente da mesma e ficou observando a chuva cair.
Pensou que iria se sentir bem, se pudesse sentir de perto. Então decidiu abriu novamente a janela e deixou que a chuva a alcançasse. Foi uma sensação única, por alguns minutos ela pode sentir a sensação de liberdade, de felicidade. Percebi que a expressão da garota mudou rapidamente, de melancólica passou a ser de alegre, ou quase.
A chuva aos poucos ia se despedindo. A garota voltava a ter a expressão de melancólica, já não podia mais desfrutar da sensação de liberdade, não como aquela. Ela se afastou da janela e sentou-se na cama, ficou olhando a chuva indo embora.
Alguns minutos depois a garota já estava dormindo. Havia deixado à janela aberta e não tinha trocado de roupa e nem se enxugado. Bem isso já não importava, o que importava era que havia tido uma boa noite.
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